All for Joomla All for Webmasters

logo

 

12104696 D25C 4232 80FE 961C7B66D8E3

F813E31C C9AC 434C BF6A E01F753DDFC5

web banner coletivo cartão fidelidade 728x90px

cultura logo

Campanha Setembro Amarelo promove conscientização sobre prevenção ao suicídio

A cada 40 segundos, uma morte por suicídio é registrada no mundo. No Brasil, oitavo país no ranking de ocorrências deste tipo, o índice é de 32 mortes por dia. Visando reverter este quadro, o Centro de Valorização da Vida (CVV), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), trouxe para o país, em 2015, a campanha mundial Setembro Amarelo.

Durante o mês, são realizadas ações de rua, como caminhadas e passeios ciclísticos, e palestras, tanto para o público em geral quanto para os profissionais da área. Para a psicóloga Deborah Virgínio, que atua no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Caruaru, falar do suicídio é também falar sobre depressão. De acordo com a profissional, a doença atua de modo silencioso e seus efeitos podem ser intensificados pela falta de conhecimento da população em relação aos sintomas. Por isso, é preciso se manter atento aos sinais.

"Um dos principais [indicadores da depressão] é a mudança repentina, mudar o que se gosta de fazer, se isolar, uma vontade de desistir. A tristeza, por incrível que possa parecer, não é o fator determinante. As pessoas, por vezes, escondem o que sentem", explica.

Além disso, durante a adolescência, muitas experiências acabam se tornando um gatilho. "Tanto a criança quanto o jovem têm uma impulsividade alta. Eles ignoram a irreversibilidade da morte. Tudo vivido nessa fase tem mais cor, mais sabor e mais dor. Experiências que denotam humilhação ou a perda de um amor podem ser um gatilho decisivo", aponta.

A psicóloga lembra, ainda, que o mais importante para quem está em uma situação como esta é buscar ajuda profissional. "O CAPS oferece ajuda principalmente a pessoas que tem risco de suicídio, ele pode oferecer profissionais que estão ali pra ouvir sem julgamento. Toda ajuda psicológica é determinante. A pessoa precisa buscar ajuda e o CAPS está de portas abertas para acolher a todos. A dor é enorme e sufocante, mas falar já é o início pra a mudança", esclarece.

 

Relacionados