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Falta de higiene em centros de saúde afeta 2 bilhões de pessoas

saúdeUma em cada quatro unidades de saúde no mundo, considerando sobretudo os países em desenvolvimento, tem problemas graves de falta de serviços básicos de água e higiene, causando impacto em mais de 2 bilhões de pessoas.

Nesses locais não há instalações básicas para higiene das mãos e separação correta e segura de eliminação de resíduos.

Os dados estão em um relatório divulgado ontem (3) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Programa Conjunto de Monitoramento do Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas para Abastecimento de Água, Saneamento e Higiene.

Segundo o estudo, 7 mil recém-nascidos morreram em 2017, mortes que poderiam ter sido evitadas se houvesse condições adequadas nos centros de saúde. A OMS e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) apelam para que as autoridades públicas tomem as providências.

O documento informa que os cuidados básicos de higiene são fundamentais para prevenir infecções, reduzir a disseminação da resistência antimicrobiana e para cuidados para o parto seguro.

A pesquisa constatou que um em cada cinco nascimentos ocorre em situações inadequadas, pois 17 milhões de mulheres dão à luz em centros de saúde sem as condições mínimas.

“Quando um bebê nasce em um estabelecimento de saúde sem água, saneamento e higiene adequados, o risco de infecção e morte para a mãe e o bebê é alto”, disse a diretora executiva do Unicef, Henrietta Fore.

“Todo parto deve ser apoiado por mãos seguras, lavadas com água e sabão, usando equipamentos esterilizados, em ambiente limpo”, acrescentou.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também advertiu sobre os riscos.

"Imagine dar à luz ou levar seu filho doente a um centro de saúde sem água potável, banheiros ou instalações para lavar as mãos. Essa é a realidade de milhões de pessoas todos os dias”, afirmou.

(Agência Brasil)

 

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