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Natal, Jesus ou Noel? O Fato e a Lenda

natalPor Prof. José Urbano

Desde o primeiro dia de dezembro, o Brasil e o mundo já entram em contagem regressiva para as celebrações natalinas...mas, o que é o Natal, do ponto de vista da História enquanto ciência? Debruçando-se sobre esse festivo tema, é possível fazer uma clara distinção entre o fato e a lenda. No imaginário popular, o natal está associado a glutonia (comidas e bebidas) decorações reluzentes nas avenidas principais de todas as cidades, nas casas mais suntuosas e nos casebres também.

Socialmente, é o momento de fazermos uma reflexão sobre o ano que finda e aprimorarmos os projetos para o ano que chegará à nossa frente.

Recheado de simbolismos, temos como centro das festividades um personagem universal, um senhor barrigudo, vestido de roupas vermelha e branca, que se compromete a distribuir presentes para todos, o que a princípio é tudo de bom...não fosse uma mera lenda. A partir do século XX, o coadjuvante tornou-se protagonista.

Antes de explicar nosso tema textual, devemos conhecer os detalhes das tradições acrescidas ao evento. O presépio foi criado em 1223, por Francisco de Assis, o protetor dos animais. Ovelhas, bois e jumentos não estão na narração dos evangelhos, é uma alegoria acrescida ao tema. Em 1514, o reformador protestante Martinho Lutero, introduziu a copa de um pinheiro como árvore de natal, e a Guirlanda sugere a estrela guia que orientou os Magos que foram visitar o menino Jesus, recém-nascido em Belém, na Palestina. Em 1504, navegadores espanhóis entregaram como presente ao rei da Espanha uma robusta ave, como lembrança de sua expedição à América Central.

Como era o mês de dezembro, o suculento Peru tornou-se símbolo de fartura na ceia noturna, ocasião em que um galo haveria cantado, por isso a tradição católica da Missa do Galo. E o papai Noel? Era um monge na Turquia, no século IV, que coletava pequenos donativos e distribuía às pessoas mais pobres de sua comunidade. No século XX, a Coca-cola, querendo divulgar seu gasoso e escuro refrigerante, o adota como garoto-propaganda da marca, vestindo ele com as cores de sua logomarca: vermelho, preto e branco.

Desde então, o natal está mais divulgado por esse coadjuvante, do que o seu protagonista, Jesus Cristo, o menino Deus para nós, cristãos, portador de mensagem de paz, ternura, bondade, solidariedade, perdão, esperança, fé, liberdade, e todos os demais valores universais. A lógica do capitalismo e sua teoria de produção e consumo, não dão a ênfase aos valores espirituais da referida época do natal... a mensagem materialista alcança a sociedade com mais rapidez, lamentavelmente. Na sociedade humana, e para servir a interesses de uma minoria manipuladora das massas, até a própria contagem do tempo é subjetiva, e a história nos revela que Jesus Cristo não nasceu em 25 de dezembro, tampouco o calendário Gregoriano que nós seguimos é fiel ao tempo, mas isso é outra história.

Separando fatos das lendas, registro os desejos de um natal de alegrias e paz, frutos da partilha e fortalecimento espiritual, e um ano novo com novas conquistas e evolução humana, renovando a proposta Cristã de que as pessoas possam ser cada vez mais amadas, antídoto esse - fundamental - para a aniquilação da violência em todas as suas formas, que insiste em fazer parte da nossa viagem, passageiros que somos dessa magnífica construção Divina, a qual chamamos planeta Terra. Que venha2019, o futuro é logo ali.

Saúde, alegrias e paz para todos nós!